segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Rio de paz
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Velha infância
Fico vendo as crianças de hoje e dia (papo de velha mesmo!) e sinto uma certa "peninha" dessa geração high tech. É tanta tecnologia e informação, que a pirralhada está perdendo aquela essência e a inocência tão únicas da infância. Sem falar nos relacionamentos interpessoais, que estão se tornando cada vez mais raros, e cada vez mais cedo.
Bom mesmo era brincar na rua e chegar imunda em casa! Lembro que quando eu entrava pela porta, minha mãe já chagava falando "Pro banheiro agora! E é pra tomar banho DE BUCHA!"!
Queimada, rouba bandeira, esconde-esconde, mana-mula ... na minha rua eram tantas crianças que a vizinhança ficava louca! Vez ou outra alguém tinha que bater na porta do vizinho pra pedir a bola que caiu no quintal ... e às vezes torcer pro cachorro não ter destruído ela toda! Quando isso acontecia, a brincadeira acabava! Mas nós sempre inventávamos outra (sem bola) pra substituir!
De vez em quando alguém se ralava todo, mas essa só passar merthiolate que sarava ... E ARDIA PRA C ........!!!!!
Quando estava chovendo, a brincadeira continuava dentro de casa. Os meninos criavam um mundo fantástico com playmobil e nós, meninas, viajávamos no mundo mágico e cor-de-rosa da Barbie! Não vejo mais as meninas brincando de Barbie como eu brincava ... usava a casa inteira e transformava o jardim em floresta, a pia em piscina, o pedal da bicicleta em elevador! A imaginação não tinha limite! Hoje em dia as meninas querem ter uma Barbie apenas pra pentear o cabelo. Nunca mais vi uma simulação de dialogo entre duas bonecas ... nem festas de gala ou reunião com as "amigas" na piscina! O computador pensa por elas, e a imaginação e criatividade são substituídas por programas prontos. Geralmente as meninas brincam com a boneca por 3 dias e depois a esquecem.
Brincar de casinha era sempre muito divertido, e a melhor parte era fazer "comidinhas" com matos e florzinhas! Lembro de ir (e fazer) a muitos batizados de boneca, fui até "madrinha" de algumas! Tinha suco, refrigerante, sanduiches de pão de forma ... tudo carinhosamente e cuidadosamente preparados pelas nossas mães, que alimentavam essa fantasia que eu considero tão importante nessa fase.
Eu acreditava em Papai Noel, coelho da Páscoa e fada do dente, e não virei uma adulta revoltada e traumatizada quando descobri que não existiam! Quando tiver um filho, quero que ele acredite também ... mas acho que vai ser um pouco difícil, já que na própria escola os amiguinhos das mesma idade desmentem a história. Isso sim é traumatizante, descobrir sozinha não é o problema!
As festas de aniversário não eram em buffets infantis e nem tinham brinquedos eletrônicos. Nós juntávamos a galerinha pra brincar de qualquer coisa, ou então colocávamos um disco de vinil pra tocar e passávamos a festa inteira dançando ... e os meninos olhando. Outro dia eu estava reclamando que na minha época não tinha esses brinquedos legais ... mas pensando melhor, ainda bem!
E pra não dizer que não brincávamos de video game, na época surgiu o Atari! A febre da garotada! Mas até o nosso video game não era de todo sedentarismo! Joguinho de corrida naquela coisa era quase uma aula de musculação! Acho que a tendinite que eu tenho hoje se deve a algumas horinhas de diversão.
Tá bom. Vocês vão me dizer que agora tem o Wii ... não dá pra competir, claro! Mas jogar Atari com aqueles gráficos horrorosos era demais! E o mais legal ainda era que ía todo mundo na casa de alguém pra jogar! As mães faziam pipoca e levavam refrigerante, e o jogo virava uma grande festa! Diferente de hoje em dia, que cada um tem o seu console e joga sozinho na sua casa. Ou acessa a internet e compete friamente com outra criança que está em algum lugar do mundo, que atende por um apelido qualquer.
Nossa infância durava até uns 13 anos! Hoje, não sei ...
Devíamos fazê-la durar cada vez mais porque, pra ser adulto, temos a vida inteira!
(a menina com cara de terrível na foto sou eu, aos 3 anos)
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Afinal, o que querem os homens?
domingo, 21 de novembro de 2010
Amar engorda
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Eu também gosto de Harry Potter!
Fã número 1
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A parte de trás
140 CARACTERES
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Realeza
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Roupa Nova
Doce mundo balzaquiano!
De-repente 30! No meu caso, já estou com 31 ... e nunca me senti tão bem!
Não sei se é fato ou só um estado e espírito, mas hoje me sinto mais bonita do que aos 20, mais inteligente do que aos 20 e mais determinada do que aos 20!
Cheguei aos 30 sem todos os traumas que imaginava existir nesse processo de transição! Foi tão natural e sem grandes conseqüências, que simplesmente aconteceu! Dormi com 29 anos e, no dia 08 de Junho de 2009, acordei BALZAQUIANA. Com muito orgulho.
Pra ser sincera, estou vivendo uma fase incrível da minha vida! Não me importo com o que os outros pensam e não me sinto a Gisele Bundchen só porque levei uma cantada qualquer. Passei a dar mais valor ao conteúdo do que a embalagem e descobri que meus erros são inevitáveis e me ajudam a melhorar, ou não!
A balzaquidade traz junto com ela um pacote de vantagens! Amadurecimento, confiança e sensatez.
Passei a gostar de mim de verdade ... acho até que eu seria capaz de namorar comigo mesma! Sério mesmo! E não tem nada a ver com egocentrismo ... descobri que, para mim, a melhor pessoa que existe no mundo sou eu! E não me importa que eu não seja para os outros ... desde que seja para mim.
E esse fato de me achar a melhor pessoa no mundo não é porque eu me ache perfeita! Não mesmo! Eu me amo com todos os meus defeitos e implicâncias que, cá entre nós, não são poucos. Às vezes eu mesma me irrito com minhas manias, chatices e afins. Fico com raiva de mim por ser tão tola e teimosa! Mas, e daí? Essa sou eu! Aos 31 anos ... Gêmeos com ascendente em Libra! Teimosa, indecisa e geniosa. Mas eu amo mesmo assim!