segunda-feira, 25 de julho de 2011

Meus bons amigos

Quarta-feira passada foi o Dia do Amigo e eu não tive tempo de escrever um post à altura dos meus ...
Gostaria de ter feito uma homenagem para os velhos, os novos e os eternos, mas foi uma semana de grandes mudanças na minha vida e o post acabou ficando pra depois.
O post, não os meus amigos.
Até mesmo porque acho o Dia do Amigo uma data tão comercial quanto qualquer outra. 

Claro que é muito gostoso comemorar o dia dos namorados, dos pais, das mães e do amigo ... serei até hipócrita se disser que não compro presente, mas não acho necessário a existência de uma data estabelecida pra que possamos lembrar de pessoas tão especiais nas nossas vidas. Acho péssimo ver aquele filho que trata mal os pais o ano inteiro chegar na casa da mãe com um presente embaixo do braço, pronto pra "filar a bóia".
Não é certo.

Lembro dos meus amigos todos os dias! Não de todos de uma vez ... mas frequentemente alguma coisa do dia-a-dia me faz pensar em cada um particularmente de uma maneira carinhosa e sem previsão. Pode ser uma música, uma frase, uma situação ... 
Sinto saudade, ligo, combinamos de sair em uma quarta-feira e morremos de dar risada.
Dia do Amigo é muito mais do que um recado no Facebook ... é um post-it cravado na memória pra sempre. 
Todos os dias.


Aos meus amigos,
FELIZ DIA DO AMIGO!



Meus bons amigos (Barão Vermelho)
Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Cada um fez sua vida
De forma diferente
Às vezes me pergunto
Malditos ou inocentes?
Nossos sonhos, realidades
Todas as vertigens, crueldades
Sobre nossos ombros
Aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar
No bem que fez prá mim
Assim, assim
Me fez feliz, assim...
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito...
Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Sobre nossos ombros
Aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar
No bem que fez prá mim
Assim, assim
Me fez feliz, assim...
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito
Não, não, não
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito...



terça-feira, 19 de julho de 2011

O bom e velho livro

Esse sábado passei uma parte da tarde na livraria Cultura e na Fnac de São  Paulo com o André.
Pode passar o tempo que for. Podem surgir iPads, notebooks e netbooks ... mas nada tira a magia de uma livraria ou biblioteca.
Eu gosto do cheiro. Gosto da disposição das prateleiras imensas e repletas de Drummond, Vinicius e seus amigos imortais! Gosto de ver as crianças sentadas no cantinho ouvindo os pais contarem uma estória, ou descobrindo sozinha o prazer de ler e viajando por lugares que elas nunca imaginaram um dia estar! 
Isso não tem preço, e não vai acabar nunca. 
Sempre haverá alguém atrás de um bom e velho livro.

Comecei a ler bem cedo, aos 6 anos, e bem cedo peguei gosto pela leitura. Devorava gibis da Turma da Mônica (que meu pai comprava aos montes) e livos de estórias infantis. Algumas dessas estorias eu já sabia na ponta da língua ... afinal, terminava muito rápido e relia mais algumas vezes.
Depois vieram os livros. O primeiro deles foi  "Polyana" e depois veio "O Pequeno Príncipe"
E aí não teve mais jeito. Fui mordida pelo bichinho, ainda bem.

Na Fnac as duas realidades se contrastam. O novo e o velho convivem juntos ... mas o que mais me admirou foi perceber que o "lado do papel" estava mais cheio de gente do que o "lado dos tablets".

É ... nada substitui o nosso velho amigo.
E eu vou continuar virando as páginas manualmente, enquanto elas existirem.





terça-feira, 12 de julho de 2011

Tolerância zero

Algumas coisas costumam me irritar profundamente.
Mesmo.




Ontem quase perdi a paciência com um infeliz que estava passando na rua enquanto eu manobrava o carro pra sair de uma vaga. Sem ser solicitado, o querido começou a gritar: "VIRA TODO", "PAROU", "AGORA DÁ A RÉ"!!!!!
Respirei fundo e busquei dentro de mim todo o meu estoque de paciência! Tentei fingir que não estava ouvindo, e fiz  o contrário de tudo o que ele falou.
O engraçadinho começou a falar mais alto ainda. 
MALA.
Sei me virar muito bem sem ajuda. Não pedi ajuda. Coloquei o carro naquela vaga sozinha e sozinha sairia dela (como de fato eu fiz).
Mais alguns minutos e eu acho que atropelaria o senhor-manobrista-perfeito "sem querer".
O que mais me irrita é que se fosse um homem ele não teria dado esse  showzinho. 
Homem adora ficar olhando mulher estacionar esperando ela fazer alguma merda... odeio muito tudo isso!
Odeio mais ainda porque sei que dirijo melhor que muito marmanjo por aí.

Esse fato isolado me fez voltar pra casa pensando nas pequenas coisas do dia-a-dia que me tiram do sério. 
Entre elas:  
Vendedor que fica atrás de mim como se fosse a minha sombra;
Vendedor que quer me empurrar uma blusa florida a qualquer custo quando eu peço por uma xadrez (que não tem na loja);
Telemarketing;
Ver gente jogando lixo na rua;
Gente que fala no Nextel usando o viva voz e ao berros;
Motorista que não usa seta;
E a lista segue ...

Vale lembrar que a situação se agrava quando estou de TPM, o que não era o caso do dia de ontem
Sorte do senhor-manobrista-perfeito ...




quinta-feira, 7 de julho de 2011

Promessas não cumpridas

Já se passou quase 1 mês desde o meu último post ...
Não sei se essa ausência ocorreu devido ao meu novo teclado e a difícil adaptação, ou se  foram os inúmeros compromissos deste mês mega festivo.
O fato é que minha vida anda cheia de promessas não cumpridas, e a minha  frequência neste blog é uma delas.

Desde criança eu aprendi que promessa é coisa séria, e procuro passar isso para as crianças que eu conheço.
Uma promessa só deve ser feita se você, de fato, tem absoluta certeza que poderá cumpri-la.
O problema é que depois de adulto passamos a  viver a banalização da promessa. 
Dizer "eu prometo" se torna tão mecânico quanto dizer "vou ver " ou "vou tentar".

Pois bem ...
Prometi voltar a caminhar todos os dias ... FAIL
Prometi dormir mais cedo ... FAIL
Prometi ser menos consumista ...  FAIL

Promessa é coisa séria mesmo ... e nessa onda minha credibilidade está indo pro ralo junto com a de um monte de gente mentirosa.
Preciso passar o rodo no que sobrou enquanto ainda está em tempo.
Vou tentar não passar mais tanto tempo sem escrever aqui.

E pra terminar, preciso agradecer aos fiéis seguidores desse blog! Obrigada por não me abandonarem nesse período de ausência! Obrigada por ainda acreditarem em mim!!!!
E obrigada aos 2 novos seguidores que ganhei mesmo sem escrever por tanto tempo! Sejam bem-vindos!

;-)