Esse sábado passei uma parte da tarde na livraria Cultura e na Fnac de São Paulo com o André.
Pode passar o tempo que for. Podem surgir iPads, notebooks e netbooks ... mas nada tira a magia de uma livraria ou biblioteca.
Eu gosto do cheiro. Gosto da disposição das prateleiras imensas e repletas de Drummond, Vinicius e seus amigos imortais! Gosto de ver as crianças sentadas no cantinho ouvindo os pais contarem uma estória, ou descobrindo sozinha o prazer de ler e viajando por lugares que elas nunca imaginaram um dia estar!
Isso não tem preço, e não vai acabar nunca.
Sempre haverá alguém atrás de um bom e velho livro.
Comecei a ler bem cedo, aos 6 anos, e bem cedo peguei gosto pela leitura. Devorava gibis da Turma da Mônica (que meu pai comprava aos montes) e livos de estórias infantis. Algumas dessas estorias eu já sabia na ponta da língua ... afinal, terminava muito rápido e relia mais algumas vezes.
Depois vieram os livros. O primeiro deles foi "Polyana" e depois veio "O Pequeno Príncipe".
E aí não teve mais jeito. Fui mordida pelo bichinho, ainda bem.
Na Fnac as duas realidades se contrastam. O novo e o velho convivem juntos ... mas o que mais me admirou foi perceber que o "lado do papel" estava mais cheio de gente do que o "lado dos tablets".
É ... nada substitui o nosso velho amigo.
E eu vou continuar virando as páginas manualmente, enquanto elas existirem.
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